O Inoxidável G.G Carsan o Tex Brasileiro

G. G. Carsan é mundialmente conhecido por ser grande colecionador, apaixonado divulgador do personagem de histórias em quadrinhos TEX, título italiano que é reproduzido e lançado no Brasil desde 1971. Em nome e a serviço do Tex, já produziu e lançou 4 livros. Foi o primeiro cosplay do herói no Brasil, em 2005. Realizou 10 Exposições, participou de 19 eventos em vários Estados brasileiros, geralmente como palestrante. Fundou o Dia Nacional do Tex e realiza/participa de eventos no aniversário do personagem: 30 de setembro. Criou e administra o Grupo Tex Willer – Águia da Noite [link], com 34 mil membros, no Facebook.

A maior vivência e experiência de G. G. Carsan é com o TEX, pois desde garoto (1977), que coleciona as revistas e a partir do ano 2000 passou a colaborar com sites (Portal TexBr – encerrou atividades em 2012) e depois no Orkut (encerrou atividades em 2014) e no Facebook de 2012 até o presente, escrevendo matérias e comentários.

Nos últimos 23 anos, realizou 109 resenhas de aventuras, escreveu 11 roteiros não publicados, criou 01 banner Precioso (400 capas) e 01 banner Super Precioso (500 capas), produziu 13 banners do Dia Nacional do Tex (01 por ano a partir de 2011) e 09 cartazes das Expo-Tex realizadas.

Conta ainda 05 temporadas no Canal Tex Show no Youtube, com 33 episódios no total https://www.youtube.com/watch?v=OTaHOjKaq5g e 12 lives na página Texianos Live Show no Facebook https://www.facebook.com/groups/440549085967620/learning_content

Os livros produzidos são:

Tex no Brasil – O Grande Herói do Faroeste (2009) (sinopse) – uma viagem ao mundo do Ranger mais temido do Oeste, enfatizando a coleção principal e o Grande Tex; pagando um tributo aos criadores, roteiristas, desenhistas, pards, amigos e principais inimigos do herói; passando pelas editoras que publicaram no Brasil; analisando o personagem sob diversos aspectos e o fenômeno de vendas em que se transformou ao longo de 60 anos de vida editorial; uma entrevista com o Editor e dono da marca Tex, Sr. Sergio Bonelli, onde elucida diversas questões dos leitores; vários estudos dentro da coleção (as temáticas, sinopse dos episódios, o surgimento de Tex, o herói na internet, as personalidades reais, os Índios), que transformam a obra em referencial para todos os texianos e estudiosos das HQs.
Uma obra ricamente ilustrada, com curiosidades das aventuras, muitas informações inéditas, sugestões, críticas, homenagens, reconhecimento, participação de muitos texianos. Um livro com a cara de cada leitor de Tex Willer.

Tex no Brasil – Justiça a Qualquer Preço (2012) (sinopse) – O modo inconfundível de fazer justiça no Old West pelo Ranger do Texas Tex Willer e seus parceiros, e como Tex Coleção se tornou importante para os colecionadores. E ainda uma tabela com as edições brasileiras e quais coleções as publicaram. Veja e saiba tudo sobre o Portal TexBr, o maior site do Brasil sobre o Tex. Entrevista com o colecionador e tradutor Júlio Schneider.

Tex no Brasil – Águia da Noite (2015) (sinopse) – esta obra fecha a trilogia e trata do personagem de Tex quando está com a sua segunda identidade, vivendo entre os índios Navajos ou se veste como índio e porta a faixa Wanpum na cabeça. Então tudo sobre Águia da Noite. Depois entrevista com Fábio Civitelli; resultado de enquetes com os texanos brasileiros e a eleição do ‘top ten’; o momento texiano no Brasil; análise de algumas publicações recentes; relação de todas as aventuras de Tex com autores e participação dos pards principais; e a trajetória desse autor, divulgando, incentivando e vivendo Tex. Um livro imperdível para estar na prateleira ou na mente de cada aficionado do Ranger mais temido do Oeste.

Um Mundo Novo no Colecionismo

“Acredito que mudou radicalmente a antiga e venerável ideia de ser associado a Clubes. Hoje, os cidadãos tornaram-se membros ativos e devotos de Grupos virtuais, que representam o equivalente moderno aos tradicionais Clubes. Essa transformação transferiu o cenário de encontros do físico para o virtual, mas não diminuiu a importância do contato humano.

Ainda assim, não podemos subestimar a extraordinária importância das reuniões e confraternizações entre colecionadores, que proporcionam momentos inesquecíveis de amizade e realização, centrados no modo de vida que cada um de nós abraçou com paixão.

E para experimentar tudo isso, precisamos nos envolver ativamente em eventos, priorizando nossas saudáveis aspirações. Aqueles que já tiveram a honra de participar de eventos Texianos compreendem a grandiosidade do que estou descrevendo.

Este Clube tem desempenhado com notável sucesso a desafiadora missão de reunir entusiastas e realizar eventos marcantes, nos quais a amizade e a celebração do compartilhamento de interesses são o foco. Isso é incrivelmente gratificante.

A presença constante do Jessé Bicodepena em diversos eventos em todo o Brasil confere visibilidade e prestígio ao Clube ou Grupo, testemunhando que existe uma organização sólida, pronta para acolher todos aqueles que compartilham o desejo de se reunir, estabelecer laços, criar amizades duradouras e se aventurar em experiências inéditas.

Para a maioria dos Texianos, a simples ida a um evento já representa uma empolgante aventura. Jessé Bicodepena, por exemplo, acumula histórias memoráveis, desde dormir em hotéis de rodoviária até enfrentar situações de emergência como aeronave espacial arremeter forçadamente devido à neblina densa, intensa. Ele já fez jornadas noturnas inteiras para chegar a um evento no raiar do dia e até organizou excursões à praia como parte de um evento Texiano. Não podemos ignorar a vasta quilometragem percorrida por muitos Texianos, seja de moto, avião ou carro.

Ser Texiano no Brasil nem sempre é tarefa fácil, mas é nas maiores adversidades que os resultados se tornam ainda mais gloriosos. Essas experiências se gravam profundamente em nossas mentes e em nossos corações.

Agora, anotem com destaque: tudo isso só é possível graças à força do coletivo.

Viva Tex, viva o Clube Tex Brasil.”

Por G. G. Carsan

E ASSIM SE PASSARAM 50 ANOS

Crônicas do GG

Corria o ano de 1977 e eu já era um texiano iniciante do interior da pequena e velha Paraíba. Sonhos de adolescente e um encanto muito grande com Tex e suas aventuras. Não sei porque não tentei ser Ranger da Polícia Militar. Já naquele tempo improvisei uma roupa parecida com a do cowboy maior de G. L. #Bonelli. Era composta de chapéu de palha stetson, botas de couro sete léguas, calça de veludo e camisa importada de tergal. Apenas as armas eram tops: revólver 38 e espingarda .40

Os anos se passaram. Veio o trabalho aos 14, as garotas aos 15, as bebidas aos 16, a faculdade aos 19, o casamento aos 25, a maturidade aos 40. Um cobrindo o outro. Tudo passava e ficava para trás, menos o casamento e minha caminhada com Tex.

Em 2004 veio a ideia de se vestir de Tex nos eventos para passar a quem me visse, a força do personagem. Era um fato muito novo. Eu tinha alguma dificuldade em vestir a roupa, colocar os acessórios – esporas, coldre, lenço. Mas antes tive que conseguir o conjunto. A primeira camisa amarela foi a mais difícil. Procurei durante um bom tempo e consegui por 75 reais num shopping em Recife – cara para a época. A calça era jeans azul. O coldre de apenas uma arma era emprestado. Usei revolver de verdade em alguns eventos e não usei em outros. Depois fiz armas de gesso. A segunda e terceira camisas amarelas mandei confeccionar. Também mandei confeccionar o coldre duplo e ficou como vocês tem visto nas imagens. As botas, esporas e o lenço dão um caráter de verdadeiro cowboy, quando relacionadas com um chapéu de porte como o Pralana que uso nessas fotos.

A partir de 2005, na 1a. Expo-Tex de Jampa já tinha o conjunto completo. Então o hábito foi se instalando em mim, atraindo olhares por onde andei nos eventos, fazendo diversas reportagens na imprensa. O fato de vestir a roupa do Tex servia como uma identidade e comprovação da minha total entrega ao personagem. Eu queria dizer que acreditava incontestavelmente no herói dos quadrinhos.

Assim, aos poucos fiquei conhecido no meio daqueles que frequentavam os sites Portal TexBr e Orkut, pois as matérias e as Expos se multiplicaram. Sempre me apresentava como cosplay do Tex, inclusive participando de concursos e desfiles, e lógico dando entrevistas e me expondo sem barreiras.

Um certo dia alguém teve a ousadia de dizer que se tratava do Tex brasileiro. Eu ficava incomodado com essa alcunha porque era apenas a aparência e o caráter do Tex, mas a coragem, astúcia, inteligência, força e tal não estavam comigo. A mim bastaria ‘cosplay do Tex’. Mas as coisas pegam quando passam a ser repetidas.

E assim aconteceram festivais, viagens, lançamentos, encontros, eventos, convites, matérias e entrevistas com o Tex que eu levava ao público. E confesso que sempre fiz com o maior prazer e até hoje não me escondo quando acho necessário. Em 2018 preparei uma roupa nova para ir ao Festival de Limeira, estado de São Paulo.

Todavia, estes dias, ao fazer essas fotos, antes de ir para uma aventura de cavalgada, sem pintar a cabeleira, vi que estou ficando, ou pior, estou velho para a brincadeira. Percebi que vai chegando a hora de passar o bastão para os mais jovens que depois de um bom tempo resolveram também vestir o manto texiano. Claro que ainda vestirei quando necessário para uma apresentação, pois não vou negar o Tex se ele precisar de mim.

No último evento que participei havia 10 covers de Tex, muito bons, e fiquei bem tranquilo, porque não faltará Tex nos eventos que acontecerão daqui em diante. Bom saber que a tradição iniciada por mim terá sequência duradoura, pois havia Tex jovem e mirim no evento.

Assim sendo, agradeço demais pelos bons momentos vividos como o Tex seja nas conversas, nas fotos, no carinho dos visitantes durante as exposições.

Tex é show e sempre provoca grandes emoções.

G. G. Carsan

TEX SEM FRONTEIRAS: O OESTE DE TEX SEGUNDO G. G. CARSAN

(RELATO E FOTOS DO EVENTO DEDICADO AOS 75 ANOS DO TEX E OS 10 ANOS DO CLUBE TEX BRASIL, NA VILA TEXAS)

JOSÉ CARLOS FRANCISCO  3 COMENTÁRIOS

Por G. G. Carsan*

O evento ocorrido na Vila Texas reunindo vários texianos de alguns Estados brasileiros representou um alto degrau galgado pelo personagem de quadradrinhos de faroeste, Tex, da Casa Bonelli.

Cowboys de todo Brasil, viveram nos dias 24 e 25 de Junho, na Vila Texas, situada em Chopinzinho, no Paraná, um grande evento com o Tex, publicado desde 1948 na Itália e desde 1971 em terras brasileiras. O Tex e seu Universo é criação de G. L. Bonelli e Aurelio Galleppini. A editora que cria e publica até hoje é a Sergio Bonelli Editore, baseada na cidade de Milão. No Brasil, os diversos títulos de Tex são publicados pela Mythos Editora, de São Paulo.

Colecionadores de várias regiões do Brasil seguiram para a Vila Texas, atendendo ao apelo de se reunir com outros pards, para vivenciar a incrível e inusitada experiência de encontrar ou reencontrar texianos que conhecem apenas por contato virtual da Internet, ou conhecem de outros eventos.

A Vila Texas saiu do sonho de Delair Turella em construir algo diferente, uma cidade cenográfica igual Abilene, Kansas City ou Tombstone, que vimos tanto nos filmes de bang bang, para oferecer lazer e diversão para visitantes e turistas. E construiu com muita qualidade, com extremo bom gosto, com madeira de primeira qualidade os edifícios que agregam o saloon e o hotel (ambos com primeiro andar), e mais a delegacia, o banco, a igreja, o trading post, o cinema, o restaurante, para deixar todo mundo no Velho Oeste. Porta vai-e-vem, escadas, madeira para todo lado, amarrador para cavalos. E até tiroteios e duelos podem ser simulados por pessoas da Vila. Já foram gravados, recentemente, dois filmes na Vila.

O evento comemorava os 10 Anos do Clube Tex Brasil, presidido por Jessé Bicodepena e contou com a participação de pards oriundos da Bahia, de Tocantins, de Minas, de São Paulo, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, e claro, do Paraná. Ocorreu uma caravana de motociclistas desde Porto Alegre para participar. São homens e mulheres que não pensam muito e se põem a caminho para viver momentos de puro êxtase, de emoção e de  confraternização.

O Editor Dorival Vitor Lopes, da Mythos Editora, que publica Tex no Brasil desde o ano de 1999, colocando várias edições no mercado, entre elas Tex, Tex Gigante, Maxi Tex, As Grandes Aventuras de Tex, Superalmanaque e Tex Omnibus, participou do evento, levando informações editoriais e respondendo perguntas da plateia, principalmente no tocante a distribuição, compras no site, estudo para retomada do processo de vendas por assinatura, etc. Ocorreu a venda direta de gibis novos para os interessados e o Editor de Bermudas realizou um intenso corpo-a-corpo com os seus clientes e amigos, conversando muito, fotografando muito, atendendo a todos com muita distinção.

O evento oficial teve um momento solene com a formação de mesa, para tornar tudo muito mais importante e inesquecível. Ali figuraram o Editor Dorival, o letrista Marcos Maldonado, o presidente do Clube Jessé Bicodepena, o texiano motoclicista Adão Avila, o organizador do evento Delair Turella e o cosplay/escritor texiano G. G. Carsan. A rica plateia formada por texianos e alguns convidados ouviram atentamente as palavras e depois foi aberta uma sessão de perguntas e respostas. Foi quando o organizador Delair quebrou o protocolo e chamou para a frente, alguns colecionadores e rendeu-lhes homenagens diversas. Vale dizer que, se os componentes da mesa trocassem de lugar com os da plateia, tudo continuaria igual, pois todos são equivalentes em valores texianos. Ali estavam  Neimar Nunes e Edison Bertoncello, dois monstros do colecionismo texiano, super ativos nas mídias sociais desde os anos 90. Tive o prazer de conhecer Eros José Sanches, escritor, militar, cuja presença muito honrou o evento. Estavam lá Jim Halley, desenhista caricaturista que já deu muito o que falar de bem no meio colecionista do Tex no Brasil. E muitos outros pards: Carlos Ramalho, Sérgio Streiechen, Doacir Liberalesso, Adilson Simes,  Carlos Silva Kaká, Dilso Luis Fischer, Jo Baldino, Celeste Karan, Everaldo Lasch, Eduardo Baranowski, João Marin, João Vicente, Julio Julio, Sergio Santos, Sandro Santos, Gasso, Ana Sartori, Super Mario, Isaías, Wkzk, Erik Szinwelski, Carol Baran, etc. O pard Everton Pelisson, velho conhecido, que esteve conosco no Festival de Limeira, veio de longe com a família para passar poucas horas na Vila.

O Clube realizou diversos sorteios e leilões com os pards, com a premiação sendo kits de revistas, de colecionáveis, camisetas e outros. Houve venda de revistas , de livros, houve fotos e muitos autógrafos nas camisetas, nos posters, para ficar uma lembrança importante e valorizar a peça. Houve uma intensa rede de negociações enquanto o evento corria. Alguns estavam bem interessados em adquirir itens raros para suas coleções.

Para quem imagina que um evento só é grande se houver milhares de pessoas, tudo bem, não está errado. Mas um Encontro texiano é formado por um número pequeno de pessoas abnegadas em que cada uma vale por 50 ou 100, haja vista o tamanho da alegria, da responsabilidade, do respeito, da segurança, do nível da conversa, dos objetivos em salvaguardar os ensinamentos e os valores do grande herói do faroeste. Cada Encontro é algo inédito, inesquecível e muito importante para a divulgação do personagem, para que novos leitores entrem no circuito e haja este desejo de integração.

Desta feita havia três cosplays de Tex e muitos cowboys à caráter, armados, bem caracterizados. E havia um personagem saído da mente de Sergio Bonelli, o famoso companheiro do Zagor, o Chico, que o Carlos Ramalho construiu tão bem e movimentou o pessoal, seja numa performance implacável diante de uma grande panela de comida, seja nas suas presepadas bem legais. Havia ainda o Super Mário, vivido pelo próprio Mário, vindo de Porto Alegre.

Se as distâncias percorridas pelos pards dizem alguma coisa e engrandecem o evento, então vejam: O Neimar e a esposa percorreram 2.100 km; Carlos Ramalho andou 1.700 km e achou tudo espetacular;  Sandro e Patrícia 1.100 km e destacaram a Vila, conhecer os pards e conseguir falar a mesma linguagem durante o final de semana inteiro; Eros e Woginski 548 km, destacaram a Vila, conhecer os pards, Dorival e o Casal Maldonado; João Vicente e Edna rodaram 720 km e adoraram as novas amizades e a Vila Texas; Carlos Kaká rodou de moto 2.000 km; Adão e sua trupe rodaram 1.300 km. O G. G. Carsan informou que a sua viagem foi de 3.600 km x2 e adorou tudo, a Vila, os pards, as comidas, o clima, as conversas, as fotos.

O evento ganhou uma força gigantesca com apenas uma ação bem planejada. Foi o ato de escrever e de marcar com fogo a Marca Tex no chão da Vila Texas, ou seja, o logotipo brilhou na noite, como se fosse algo místico (a terra, o fogo e o vento juntos para exaltar Águia da Noite), representou um ato de paixão, de exaltação e até mesmo de divindade para o personagem. Naquele momento, todos os corações se irmanaram e exultaram de amor e paixão, reconhecendo tal ato magnânimo e sentindo-se totalmente felizes por estarem ali, por testemunharem um momento de magnitude estrelar, em que o fogo era uma ligação única entre o Tex e seus fãs e colecionadores. Foi de arrepiar, de verdade.

Tiroteios, tiro ao alvo, simulações de duelos e de enforcamentos, como vemos nas revistas e nos filmes aconteceram em vários momentos. Tudo muito sadio, muito à moda ficção. Ninguém se machucou.

É incrível como os texianos são animados em volta de um bife de quatro dedos de altura e cercado por uma montanha de batatas fritas, uma caneca de chopp e depois uma torta de maçã. A conversa corre solta, as brincadeiras, as lembranças dos bons tempos da adolescência, as contagens das dificuldades de adquirir as revistas, os malabarismos para completar as coleções e depois conseguir espaço para expô-las num local nobre da casa. É uma grande irmandade, uma confraria, um grupo de respeito, formado por homens bem posicionados na sociedade, por jovens estudantes, por profissionais liberais, por homens das forças de segurança.

É preciso elogiar o esforço hercúleo do organizador Delair  e de sua esposa Érica para tornar tudo na Vila da melhor qualidade, as camas macias e limpas, as comidas, as carnes, as bebidas, tudo gostoso. A Vila Texas é realmente especial. Onde mais encontrar um saloon com a porta vai-e-vem para entrar e olhar em volta e escolher uma mesa para sentar ou se dirigir ao balcão e depois pedir uma tequila? Onde mais subir devagar as escadas de madeira evitando o rangido para não alarmar um meliante escondido? Você é capaz de encontrar um Xerife em alguma rua por aí, girando o seu revólver no dedo e pronto a cuspir fogo?

Durante 24 horas estive na Vila Texas e  pude absorver o clima de Velho Oeste que sempre vejo e ouço nas aventuras de Tex. Na parte superior do saloon há um terraço de onde se domina a Vila e pude sentir a emoção de estar dentro de um roteiro de G. L. Bonelli ou Claudio Nizzi, ou mesmo Mauro Boselli, com desenhos do Giovanni Ticci, do Fabio Civitelli, do Claudio Villa, do Pasquale Del Vecchio, do meu antigo ídolo Erio Nicolò. Pude saborear a famosa refeição citada acima e me refestelar. E desfrutei da companhia de vários texianos que conversavam, perguntavam, queriam saber das minhas experiências com o herói que faz justiça a qualquer preço.

Em minha fala na abertura do evento, pude externar a satisfação de fazer parte de mais um evento, desta vez convidado pela Mythos e pelo Clube, promover e divulgar o Tex no Grupo Tex Willer – Águia da Noite, com mais de 30 mil membros e o  compromisso de sempre honrar o manto amarelo e azul que vestia na ocasião, com mais o chapéu, as botas, o coldre com armas e o indispensável lenço preto. Além disso, solicitar aos pards que continuem ajudando na divulgação do herói, auxiliando as pessoas a compreender a comprar online, pois é o modo e meio de se adquirir na atualidade (explicando e convencendo que a compra online não é perigosa se for bem feita). Em síntese, todos precisam ajudar para continuar a publicação, que tanto agrada a todos.

Em tempo, exaltar a magnânima ação do pard João Vicente, que doou as suas coleções de Tex para exposição permanente no espaço criado no primeiro andar do saloon da Vila Texas, preenchendo de uma só vez o espaço da mais nova bibliotex texiana.

Tex, vocês já sabem: roteiros maravilhosos, desenhos espetaculares e personagens apaixonantes. Tex, vocês conhecem: é garantia de pura ação, os mais fervorosos, excitantes, desconcertantes, mirabolantes, incríveis, fabulosos e extraordinários enredos e desenhos  que já pintaram na face da Terra. Tudo isso permite afirmar: Como Tex não há nenhum.

No final o gostinho de quero mais e o bom é que já temos agendado o evento em Porto Alegre, UMA TARDE BONELLI, dia 30 de Setembro, Dia Nacional do Tex.  Espero vocês lá.

E existe a mística de que dois texianos quando se encontram pela primeira vez, parece mais que já se conhecem desde os tempos de criança, pois ocorre uma grande sinergia e entendimento imediato, de forma que surgem papos, gentilezas, brincadeiras, resultando em uma grande festa.

E a constatação de que HQ é Cultura e aquela velha máxima texiana que impõe: Só as Montanhas não se Encontram.

G. G. Carsan

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G. G. Carsan
Junho de 2023

* G .G. Carsan, 58 anos, paraibano, fã, coleccionador e divulgador, começou aos 7 anos a ler Tex e nunca mais parou. Realizou 9 exposições em João Pessoa, escreveu várias aventuras para Tex, palestras em vários Estados e plateias e quatro livros sobre a personagem no Brasil.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

Fonte: https://texwillerblog.com/tex-sem-fronteiras-o-oeste-de-tex/

1º ENCONTRO DE TEXIANOS NA VILA TEXAS

CHOPINZINHO-PR 24/25 JUNHO – ÁLBUM DE FOTOS…

JOSÉ CARLOS FRANCISCO  1 COMENTÁRIO

Por João Marin

Com as presenças de Dorival Vitor Lopes e Marcos Maldonado (que atuam diretamente com as publicações de Tex)

O evento foi sensacional, realmente digno de Tex. O ambiente, as vestimentas, a alegria e o clima de amizade contagiante fizeram deste um dos melhores eventos do tipo, que tende a se aprimorar cada vez mais.

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Expressamos nossos sinceros agradecimentos ao Delair e esposa, que não pouparam esforços para bem atender a todos, inclusive se colocando a disposição (e nos levando) até a cidade vizinha para que pudéssemos apreciar a fogueira de São João.

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Também agradecemos aos pards Carlos Ramalho, Sergio Streichen, Delair, Jesse Bicodepena, Quith Wassmuth e Edison Bertoncello pelos “mimos” recebidos. Ao Carlos e Sergio agradecemos também pela carona e hospedagem, sem contar a agradável companhia.

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Deixamos aqui também registrada a nossa satisfação de ter encontrado pessoalmente, pela primeira vez, vários pards que só conhecíamos pelas redes sociais (não citaremos nomes para não correr o risco de esquecer alguém).

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Outro fato que, para nós, foi uma surpresa imensa e totalmente inesperada, e cuja iniciativa foi do Delair, foi a convocação de outros pards para subirem ao palco e comporem a mesa, dentre eles, a minha pessoa.

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Com este sinal de reconhecimento o Delair ganhou ainda mais o nosso respeito e admiração, especialmente porque, se pudesse (e tivesse espaço), ele chamaria todos os texianos para o palco.

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As amizades que formamos neste meio seguirão pela vida.

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Fonte: https://texwillerblog.com/1o-encontro-de-texianos-na-vila-texas/