Tex Willer jovem: “Os Cinco Dedos da Mão Vermelha”

A carreira do jovem Tex Willer está chegando a um ponto de virada decisivo… Ouvindo as últimas palavras de seu amigo Joe Scott, um batedor do exército moribundo, Tex decide vingá-lo e pôr fim às empresas criminosas da Mão Vermelha, um grupo de cinco bandidos implacáveis ​​que aterrorizam o Sudoeste, e o fazem com a aprovação de soldados e xerifes. Mas primeiro ele deve rastrear os assassinos um por um e descobrir seus nomes… Nas bancas a partir de 17 de fevereiro, “Os Cinco Dedos da Mão Vermelha” é a revista com o qual Tex Willer se reconecta com a série histórica do ranger Bonelliano. Escrita por Mauro Boselli, a aventura – que se desenrolará em diversas edições – é ilustrada por Marco Ghion.  Tex Willer 64 “Os cinco dedos da Mão Vermelha”, textos de Mauro Boselli e desenhos de Marco Ghion, capa de Maurizio Dotto. A partir de 17 de fevereiro nas bancas, e a partir de 20 de março também nas lojas de quadrinhos e no site oficial da Bonelli.

Traduzido por Google tradutor, da postagem original: /https://shop.sergiobonelli.it/tex/2024/01/26/albo/le-cinque-dita-della-mano-rossa-1024220/

Tex 75 anos: ‘Indian Carnival’ é fumetto sobrenatural de vingança

Tex 75 anos: ‘Indian Carnival’ é fumetto sobrenatural de vingança

Por Cristiano Monteiro Martinez

31 de outubro de 2023

Detalhe da capa da edição brasileira (Crédito: Reprodução)

Detalhe da capa da edição brasileira (Crédito: Reprodução)

Seja rápido no gatilho! Quem é o Texas ranger mais adorado no Brasil? O personagem surgido na Itália cujas histórias se passam no Velho Oeste? E que está completando 75 anos em 2023?

Claro que todas as respostas, caro “pard”, apontam para Tex Willer. Das páginas dos fumetti (como são chamados os quadrinhos italianos), ele despontou em 1948 pelas mãos do escritor Giovanni Luigi Bonelli e do desenhista Aurelio Galleppini, o Galep. Tornou-se lenda.

Aliás, é o personagem mais longevo “made in Italy” e, junto com Superman e Batman, é o mais duradouro dos quadrinhos mundiais.

“O encanto do personagem (agressivo, irônico, antirracista e inimigo de todas as injustiças), dos ambientes (campos, florestas, desertos) e dos inimigos (bandidos e índios rebeldes, mas também latifundiários inescrupulosos, políticos corruptos, mágicos vodu e seitas secretas) e o segredo que permite que Tex ainda hoje tenha centenas de milhares de leitores fiéis”, diz o site da Sergio Bonelli Editore, em tradução livre, casa que mantém a tradição de publicar suas aventuras ao lado dos “pards” Kit Carson, Jack Tigre e Kit Willer.

No Brasil, onde tem uma legião de fãs, as HQs inéditas de Tex podem ser encontradas traduzidas para o português em diversos tamanhos e periodicidade, prevalecendo a série mensal da editora Mythos, cuja numeração histórica já passou do volume 640. Geralmente, são arcos de histórias que seguem por várias edições.

No entanto, o leitor também tem à disposição a “edição gigante” do Tex. Com periodicidade anual, são volumes em formato grande (19 x 27,5 cm), capa cartão, papel jornal, acima de 200 páginas em p&b, material extra e história completa. Os volumes primam pelo desenho caprichado e roteiro original. É um prato cheio para novos leitores do mundo Bonelli e convertidos.

Página da edição gigante (Crédito: Reprodução)

Indicação
Nesse sentido, para comemorar as sete décadas e meia do ranger, indica-se o volume 36, lançado em maio de 2021 pela Mythos.

Escrita por Mauro Boselli no traço de Massimo Carnevale, “Indian Carnival” é uma aventura em que o tradicional western é atravessado pelo sobrenatural e o terror. Digamos que é um tipo de desafio no qual os colts não são a única arma para vencer o mal.

Confira a sinopse: “no rastro de dois assassinos, Tex e seus pards começam a seguir a pista da misteriosa Indian Carnival, uma feira itinerante em que artistas bizarros são todos de origem indígena. Shado, Coiote, Esqueleto, a Bruxa Aranha, o atirador de facas Trovão, a bela Teban-Win e todos os outros são mesmo inofensivos artistas de circo? O que eles realmente escondem? É o que nossos justiceiros terão que descobrir antes que uma tragédia irreparável atinja a população da pequena cidade de Cedar Grove”.

Segundo Graziano Frediani, no texto de abertura do volume da Mythos, quando um fumetto de faroeste envereda para o estranho e o perturbador, costuma adentrar o subgênero do “weird western”, ou seja, um tipo de história de Fronteira “que desequilibra as regras consolidadas, e as transborda para outros campos narrativos, distantes do realismo – mais ou menos cru – que as distingue”.

No entanto, Frediani acha redutor classificar “Indian Carnival” de Boselli e Carnevale como uma simples “weird western”, “vista a intensidade quase labiríntica da estrutura narrativa que gira em torno do ponto focal da história”.

De fato, a aventura de Tex e seus “pards” não é o que parece no desenrolar do enredo. Ela tem os componentes do sobrenatural e do medo mais sombrio, com fantasmas e vilões. Mas “Indian Carnival” se expande e vai mais longe em temas e personagens, tornando-se uma narrativa de vingança e sangue.

Página da edição gigante (Crédito: Reprodução)

2023
Em tempo, a “edição gigante” do Tex em 2023 é o número 38: “Os dois fugitivos”, com roteiro de Gianfranco Manfredi e arte de Giovanni Freghieri. A edição tem papel offset como novidade em relação ao tradicional papel jornal, em 244 páginas.

Creditos: https://omaringa.com.br/noticias/cultura/tex-75-anos-indian-carnival-e-fumetto-sobrenatural-de-vinganca/

O Inoxidável G.G Carsan o Tex Brasileiro

G. G. Carsan é mundialmente conhecido por ser grande colecionador, apaixonado divulgador do personagem de histórias em quadrinhos TEX, título italiano que é reproduzido e lançado no Brasil desde 1971. Em nome e a serviço do Tex, já produziu e lançou 4 livros. Foi o primeiro cosplay do herói no Brasil, em 2005. Realizou 10 Exposições, participou de 19 eventos em vários Estados brasileiros, geralmente como palestrante. Fundou o Dia Nacional do Tex e realiza/participa de eventos no aniversário do personagem: 30 de setembro. Criou e administra o Grupo Tex Willer – Águia da Noite [link], com 34 mil membros, no Facebook.

A maior vivência e experiência de G. G. Carsan é com o TEX, pois desde garoto (1977), que coleciona as revistas e a partir do ano 2000 passou a colaborar com sites (Portal TexBr – encerrou atividades em 2012) e depois no Orkut (encerrou atividades em 2014) e no Facebook de 2012 até o presente, escrevendo matérias e comentários.

Nos últimos 23 anos, realizou 109 resenhas de aventuras, escreveu 11 roteiros não publicados, criou 01 banner Precioso (400 capas) e 01 banner Super Precioso (500 capas), produziu 13 banners do Dia Nacional do Tex (01 por ano a partir de 2011) e 09 cartazes das Expo-Tex realizadas.

Conta ainda 05 temporadas no Canal Tex Show no Youtube, com 33 episódios no total https://www.youtube.com/watch?v=OTaHOjKaq5g e 12 lives na página Texianos Live Show no Facebook https://www.facebook.com/groups/440549085967620/learning_content

Os livros produzidos são:

Tex no Brasil – O Grande Herói do Faroeste (2009) (sinopse) – uma viagem ao mundo do Ranger mais temido do Oeste, enfatizando a coleção principal e o Grande Tex; pagando um tributo aos criadores, roteiristas, desenhistas, pards, amigos e principais inimigos do herói; passando pelas editoras que publicaram no Brasil; analisando o personagem sob diversos aspectos e o fenômeno de vendas em que se transformou ao longo de 60 anos de vida editorial; uma entrevista com o Editor e dono da marca Tex, Sr. Sergio Bonelli, onde elucida diversas questões dos leitores; vários estudos dentro da coleção (as temáticas, sinopse dos episódios, o surgimento de Tex, o herói na internet, as personalidades reais, os Índios), que transformam a obra em referencial para todos os texianos e estudiosos das HQs.
Uma obra ricamente ilustrada, com curiosidades das aventuras, muitas informações inéditas, sugestões, críticas, homenagens, reconhecimento, participação de muitos texianos. Um livro com a cara de cada leitor de Tex Willer.

Tex no Brasil – Justiça a Qualquer Preço (2012) (sinopse) – O modo inconfundível de fazer justiça no Old West pelo Ranger do Texas Tex Willer e seus parceiros, e como Tex Coleção se tornou importante para os colecionadores. E ainda uma tabela com as edições brasileiras e quais coleções as publicaram. Veja e saiba tudo sobre o Portal TexBr, o maior site do Brasil sobre o Tex. Entrevista com o colecionador e tradutor Júlio Schneider.

Tex no Brasil – Águia da Noite (2015) (sinopse) – esta obra fecha a trilogia e trata do personagem de Tex quando está com a sua segunda identidade, vivendo entre os índios Navajos ou se veste como índio e porta a faixa Wanpum na cabeça. Então tudo sobre Águia da Noite. Depois entrevista com Fábio Civitelli; resultado de enquetes com os texanos brasileiros e a eleição do ‘top ten’; o momento texiano no Brasil; análise de algumas publicações recentes; relação de todas as aventuras de Tex com autores e participação dos pards principais; e a trajetória desse autor, divulgando, incentivando e vivendo Tex. Um livro imperdível para estar na prateleira ou na mente de cada aficionado do Ranger mais temido do Oeste.

Uma Tarde Bonelli: Comemoração aos 75 anos de Tex.

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Uma Tarde Bonelli

E no 30 de setembro é comemorado a criação de Tex. Neste dia uma série de eventos ocorrem no Brasil, dentre eles destacamos “Uma Tarde Bonelli”, que ocorre na biblioteca municipal de Porto Alegre – RS, e outro em Natal – RN. O Fã Clube Tex Brasil está presente no evento em Porto Alegre,  que marca 75 anos de vida editorial de nosso querido ranger. Abaixo seguem algumas imagens do evento.

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Dorival Vitor Lopes – Editor da Editora Mythos (à direita da foto)


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No evento também ocorreu um duelo entre Tex e El Muerto.

 

G. G. Carsan e o Clube fazem palestra em escola de Alvorada – RS.

Aproveitando o evento dos 75 anos, foi realizada uma palestra sobre Tex e quadrinhos em uma escola de Alvorada – RS. Essa palestra foi realizada por G. G. Carsan, contando com a presença do Clube Tex Brasil no local. 

G. G. Carsan é um escritor brasileiro, tendo escrito 3 livros sobre Tex.


Clube Tex Brasil estará presente na “Uma tarde Bonelli”

G.G Carsan abrilhantará em “Uma tarde Bonelli”

O primeiro cospley de Tex no Brasil G.G Carsan, escritor de vários livros sobre o mundo texiano, estará realizando várias palestras na cidade de Porto Alegre, inciando os trabalhos no dia 29 vizitando algumas escolas. Ao lado de Jessé Bicodepena do Fã Clube Tex Brasil estarão executando o “Projeto Tex nas escolas”, uma iniciativa do Clube Tex Brasil para incentivar crianças e adolecentes no habito da leitura de revistas em quadrinhos.

DOSSIÊ – Tex Willer

Nome: Tex Willer

Outros Títulos: Águia da Noite.

Características Pessoais

Tex Willer é o protagonista principal das séries de revistas western  Tex. Um fora da lei que eventualmente se ingressou aos rangers e, mais tarde, se tornou chefe da tribo indígena dos navajos, Tex Willer é uma lenda viva durante o Faroeste Americano, sendo considerado por muitos como o diabo na terra e o pistoleiro mais rápido dos Estados Unidos. Suas aventuras o levaram por todos os cantos não só dos Estados Unidos, mas também de outros países, enfrentando todo o tipo de ameaça. Impiedosos bandidos, fazendeiros inescrupulosos e policiais corruptos são suas vítimas mais comuns, mas Tex também já encontrou um bom número de feiticeiros, criaturas sobre-humanas e até mesmo animais gigantescos.

Descrição: Tex é um homem caucasiano alto e forte, notavelmente musculoso por intenso esforço físico. Ele tem cabelos curtos pretos e olhos castanhos, e é notado como tendo feições duras e intimidadoras quando quer.

Idade: Entre 42 e 45 anos.

Sexo: Masculino.

Classificações Do perfil: Humano; Ranger; Chefe da Tribo Navajo; Ex-Fora da Lei.

Altura: Média de 1,78cm a 1,80cm.

Peso: 71,5 kg até 77,3 kg

Perfil Moral:Bondoso Neutro.

Preferência Sexual: Heterossexual.

Objetivos de vida: Acabar com quaisquer injustiças que encontrar; Manter os Navajos a salvo, honrar a estrela de ranger; buscar a paz; Bondade.

Gostos: Comer bifes de 3 dedos com  batatas frita acompanhado de torta de macã,  Beber sempre que para em um saloon; Lutar;

INTRODUÇÃO

Este será um dossiê para o personagem Tex Willer, protagonista da série de HQs Tex, escritas por Sérgio Bonelli. Um ranger americano protagonizando um mundo de faroeste, Tex é o pistoleiro mais rápido e temido no oeste, frequentemente tomando missões e tarefas impossíveis para si próprio e solucionando problemas por todos os Estados Unidos e até afora, também sendo o chefe da tribo navajo. Junto com seus pards, Kit Carson, Jack Tigre e Kit Willer, Tex enfrenta bandidos, políticos corruptos, indígenas revoltosos e assassinos, por vezes encontrando até mesmo feiticeiros e entidades sobrenaturais e animalescas em suas jornadas.

MENTALIDADE

Personalidade: Tex é um homem amigável, bem-humorado e leal, com um forte senso de justiça e moralidade que ele segue sem jamais se comprometer, embora ele acredite que a moralidade prevaleça sobre as leis. Ele é extremamente corajoso, e não tem hesitação alguma em se sacrificar pelas pessoas que considera boas. Porém, Tex também é violento e, de certo modo, temperamental; embora tenha um grande controle sobre suas emoções, ele só realmente tenta controlá-las caso ache necessário. Ele é impiedoso, não hesita em matar e não tem muita paciência.

Como Age em Combate: Tex é um combatente extremamente calejado e experiente com várias situações. Independente dele querer matar o inimigo ou não, Tex jamais o subestima; ele irá sacar suas armas o mais rápido que puder e visar desabilitar ou matar o inimigo o mais rapidamente e eficientemente que puder, sem jamais esquecer de sua cautela, não hesitando em permanecer até mesmo dias entocado caso isso signifique uma certeza de sobrevivência. Somente quando se auto-impõe limites que ele não utilizará suas armas, como por exemplo, numa briga de bar.

FICHA DE COMBATE

Inteligência: Alta.

Dimensionalidade: 3D.

Status Existencial: Concreto

Ataque: Sobre-humano, Parede com sua dinamite. (Algumas vezes acima da base; Tex consistentemente e facilmente realiza feitos como quebrar móveis, derrubar e arrombar portas, nocautear uma gangue inteira com golpes individuais e golpear pessoas com força o suficiente que quebram móveis que atingem. Momentos particularmente notórios são ele investindo contra uma porta de estábulo com tanta força que quebra uma trave de madeira usada para trancar as portas)

Defesa: Sobre-humana. (Algumas vezes acima da base; Tex frequentemente leva golpes de pessoas comparáveis ou até mais fortes do que ele. Ele não leva dano algum de saltar através de janelas, e nem de ser atingido por cadeiras com força o suficiente para explodi-las. Embora seja nocauteado, ele sobrevive a uma queda de cavalo em alta velocidade aonde bate a cabeça numa pedra, se recuperando em minutos)

Velocidade: Humana atlética em movimento, Subsônica em combate e reações. (Uns 5 m/s em movimento, no mínimo 25 m/s em combate e reação, possivelmente além de Mach 0,2; Corre muito rápido, com a maior parte das pessoas sendo completamente incapaz de escapar dele numa perseguição sem algum tipo de vantagem; Mesmo pistoleiros experientes tem dificuldades em ver Tex sequer sacando suas armas consistentemente, além de constantemente arrancar as armas das mãos das pessoas mais rápido do que conseguem reagir, enquanto já estão mirando nele, por vezes até nas suas costas. Agarrou com as mãos o golpe de lança de um índio cavalgando sob ele a velocidade máxima e fez o mesmo com um golpe de chicote. Reagiu a uma flechada com um mínimo de aviso, e possivelmente reagiu a tiros de Winchester após já terem disparado e de um colt a curta distância, além de ter se esquivado de investidas de rapieira. Mesmo com os reflexos prejudicados por estar dormindo momentos antes, ele se esquiva de um arremesso de faca após a faca já ser lançada)

Força: Humana no ápice. (Tex ergue e derruba uma carroça cheia de feno mais rápido do que uma posse consegue alcançá-lo. Ele ergue e gira um indígena imenso no ar como uma boneca de pano, e consistentemente supera o apertão dado com força máxima por outras pessoas, até superando um homem bem maior e mais musculoso numa queda de braço com facilidade, sendo até descrito ter “músculos de ferro”. Quando Kit foi arremessado num acidente de trem, Tex suportou todo o seu peso numa só mão, mesmo com ele sendo arremessado a altas velocidades)

Vigor: Acima do normal.

Alcance: Alcance mano-a-mano regular fisicamente, de várias dezenas a poucas centenas de metros com suas armas.

Fraqueza(s): Fraquezas humanas convencionais reduzidas.

Fraquezas Psicológicas: Nenhuma notável.

Poderes

Características Físicas Sobre-Humanas, Artes Marciais, Maestria em Armas.

PARAFERNÁLIA

Cavalo: Dinamite ou outros cavalos puro sangue que esteja apto para o acompanhar em suas aventuras

Colt Single Action Army .45: A arma favorita de Tex, sempre carregada consigo não importa aonde vá; Um par de revólveres calibre .45, se tornaram a arma mais significativa do faroeste. Com 6 balas, mira boa, alcance decente e potência razoável, o Colt .45 se tornou uma arma revolucionária nos Estados Unidos. Tex costuma carregar dois deles, e ele é extremamente bom em seu uso.

Winchester Modelo 1886: Um rifle potente para ser usado a longas distâncias; Possui mira razoável, alta potência e alcance alto, muito melhor para combates a distância do que o revólver. Porém, ele só possui 5 balas, o tornando menos prático no mano-a-mano.

Faca: Tex sempre carrega consigo uma faca, seja para combater, seja para utilizar nas outras, mais variadas utilidades.

Dinamite:

Faixa Wampu: Tex carrega consigo uma faixa Wampu com o símbolo da águia inerente a um chefe da nação indígena Navajos, também é um símbolo de paz; Sempre que ele vai andar em território índio hostil ou volátil, para garantir que suas intenções não são de guerra.

Abaixo uma relação de suprimentos, Habilidades em Combate, Mano-a-Mano, Esfaqueador, Pistoleiro, Arremessador, Arrombamento, e Laço.

FEITOS

 [Força em geral] Tex derruba uma porta com um chute casual, e quebra vários móveis na sua briga com Uísque Bill. Ele também o carrega com tranquilidade. | Tex Ouro N/C.

[Força em geral] Tex e seus amigos facilmente nocauteiam membros de uma gangue com golpes individuais, com esses mesmo gângsteres facilmente quebrando portas com suas investidas. | Tex Ouro N/C.

[Força no aperto de mão] Mesmo Fuego, um indígena forte, mal causa dor a Tex ao apertar a sua mão com o máximo de força que consegue, e Tex supera seu aperto. | Tex Ouro N/C.

[Arma improvisada] Tex quebra uma garrafa na cabeça de um homem. | Tex Ouro N/C.

[Arremesso] Tex arremessa um homem através de duas portas com tanta força que as quebra. | Tex Ouro N/C.

[Chute] Tex, num chute, arromba uma porta, explodindo sua fechadura no processo. | Tex Ouro #3.

[Chute] Tex derruba a porta de um escritório num chute. | Tex Ouro #2.

[Chute] Tex derruba duas portas num só chute. | Tex Ouro N/C.

[Força bruta] Tex, com a ajuda de Kit, empurra rochas bem grandes. | Tex Ouro #30.

[Investida] Numa investida, Tex arromba as portas de um estábulo, quebrando a trave de madeira usada para trancá-las. | Tex Ouro #3.

[Investida] Tex derruba uma porta numa investida. | Tex #94.

[Investida] Tex derruba uma porta numa investida, e imediatamente ao cair sobre ela, atira com precisão. | Tex Ouro #2.

[Levantamento] Tex ergue e derruba uma carroça cheia de feno mais rápido do que uma gangue de pessoas correndo consegue alcançá-lo. | Tex #94.

[Levantamento] Tex ergue e sacode um indígena imenso, o girando pelo ar como uma boneca de pano. | Tex Ouro N/C.

[Levantamento] Tex facilmente supera a força de um apertão de um homem. | Tex Ouro N/C.

[Levantamento] Tex facilmente mede forças numa queda de braço com um homem musculoso e bem maior, com o homem até descrevendo Tex como tendo músculos de ferro. | Tex Ouro N/C.

[Levantamento] Após um acidente que arremessa Kit voando, Tex aguenta todo o seu peso, com a força elevada pelo arremesso, com uma só mão. | Tex Ouro N/C.

[Soco] Tex dá um soco num homem com tanta força que ele voa contra um móvel e o quebra ao atingi-lo, e o homem acaba nocauteado. | Tex Ouro #2.

[Soco] Tex quebra as portas de um bar quando soca um homem através dele. | Tex Ouro N/C.

[Soco] Tex soca um homem com tanta força que quebra a mesa no qual ele é arremessado. | Tex Ouro #3.

RESISTÊNCIA

[Corte & Impacto] Tex não leva dano de saltar através de uma janela. | Tex Ouro #2.

[Frio] Tex sobrevive a um frio intenso que, de acordo Dawn, teria matado ou no mínimo incapacitado uma pessoa normal por muito mais tempo, e ele só sobreviveu graças ao seu físico excepcional. | Tex Ouro N/C.

[Impacto] Tex sequer leva dano de ser atingido por uma cadeira com força o suficiente para explodi-la. | Tex Ouro #1.

[Impacto] Embora seja nocauteado, Tex sobrevive a uma queda de cavalo aonde bate a cabeça no chão, se recuperando em minutos. | Tex #94.

Velocidade

[Ataque] Tex chuta um revólver para fora das mãos de um homem mais rápido que ele consegue reagir, apesar do mesmo tê-lo pego de surpresa e já estando mirando nele. | Tex Ouro #1.

[Ataque] Tex desarma uma mulher que já estava mirando nele com um revólver, antes que reagisse. | Tex Ouro N/C.

[Ataque] Tex se vira e soca Jerry Stone mais rápido do que o mesmo é capaz de atirar, apesar de já estar com um revólver sacado e apontado nas costas de Tex. | Tex #94.

[Reação] Tex apara um golpe de chicote no meio do ar, o agarrando numa mão. | Tex Ouro #1.

[Reação] Tex bloqueia um golpe de um pequeno chicote e o arranca das mãos da agressora. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex evita uma bala enquanto está a cavalo e meio distante. Aparentemente, ele foi pego de surpresa. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex evita tiros pulando da sela de seu cavalo. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex aparentemente reage a uma lança arremessada. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex, junto à Pat, reage a tiros vindos de surpresa. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex reage a uma flecha voando até ele enquanto está deitado e de costas, embora é indicado que ele percebeu a presença do atirador momentos antes da flecha sair. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex reage a tiros mesmo quando pego numa emboscada. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex reage a um bandido que já estava mirando nele quase a queima roupa, se esquivando de seu tiro. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex reage a tiros após eles já terem sido disparados, embora possivelmente tenham errado. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex, mesmo com os reflexos prejudicados por ser forçado a acordar, esquiva de uma faca arremessada. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex ou reage a uma bala ou ao saque de Dulin. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex se esquiva de um revólver arremessado nele a curtas distâncias. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex se esquiva de investidas de pumas gigantes a curtíssimas distâncias, engajando em combate igual com eles. | Tex Ouro N/C.

[Reação] Tex aparentemente se esquiva de tiros de mosquete e de estocadas de rapieira, e seus tiros penetram armaduras. | Tex Ouro N/C.

[Reação & Saque] Tex saca seu revólver antes do seu oponente, um pistoleiro experiente, mesmo sacando apenas após o mesmo ter começado a sacar a sua arma, e consegue sair do caminho de balas. | Tex Ouro N/C.

[Saque] Tex saca e atira com seu revólver no revólver de outra pessoa, antes que ela consiga apertar o gatilho. | Tex #94.

[Saque] Tex atira o revólver para fora das mãos de Ben Cabeça-Dura antes que ele consiga reagir. | Tex #94.

Habilidades

ARMAS DE FOGO

[Geral] Tex é considerado o maior ás do disparo dos EUA. | Tex #94.

[Precisão |Revólver] Tex consistentemente abate alvos a cavalo distantes e em movimento, usando apenas o seu revólver, com cada disparo sendo um tiro letal. | Tex #94.

[Precisão|Revólver] Mesmo trotando num cavalo e numa posição bizarra, Tex atira precisamente. | Tex Ouro #1.

[Precisão |Revólver] Numa distância de alguns, no máximo dez metros, Tex consegue dar um tiro numa moeda, a jogando no ar, e acertar outro tiro no meio do ar, praticamente no mesmo buraco. | Tex Ouro N/C.

[Previsão |Revólver] Tex quebra um arco num tiro, e em outro, desarma a faca que um indígena saca. Notório em que o indígena é notado ser extremamente rápido. | Tex Ouro #30.

[Precisão & Alcance|Revólver] Tex abate patos a distâncias impossíveis com tiros individuais de revólver. | Tex Ouro #1.

[Precisão & Sob Pressão|Revólver] Tex quebra uma machadinha no meio de um golpe e a centímetros da cabeça de Kit num só tiro. | Tex Ouro #30.

[Precisão & Sob Pressão|Rifle] Tex acerta acuradamente pumas gigantes, mesmo enquanto se esquiva deles em meio de uma série de ataques mano a mano, bem nos olhos. | Tex Ouro N/C.

[Precisão & Sob Pressão|Rifle] Tex consegue abater inimigos eficientemente mesmo usando o Winchester em uma só mão, em movimento e em alvos escondidos numa distância de algumas dezenas de metros. | Tex Ouro N/C.

MANO-A-MANO

[Improviso] Tex arremessa seu cantil no rosto de um inimigo que o pega de surpresa, o distraindo e dando tempo para que saque o revólver e atire nele. | Tex Ouro #1.

[Improviso] Tex rapidamente joga areia nos olhos de um oponente que o derrubou. | Tex Ouro N/C.

[Marcial] De acordo Pat, nem ele conseguiria dar socos melhores do que Tex, aparentemente num quesito técnico. Notório em que Pat é um boxeador e lutador extremamente proficiente e experiente. | Tex Ouro N/C.

[Marcial] Tex domina Raposa Vermelha completamente em combate, ao ponto de prever e evitar as táticas pragmáticas dele. | Tex #94.

[Marcial] Mesmo desarmado, Tex facilmente supera Raposa Vermelha armado de um punhal, enquanto estão com as mãos amarradas uma na do outro. | Tex #94.

[Marcial]  Texespanca um esquadrão inteiro de soldados só com as mãos nuas. | Tex Ouro #2.

[Marcial] Usando um beco e sua inteligência, Tex espanca um grupo de pessoas só as emboscando de maneira criativa. | Tex #94.

[Marcial] Tex facilmente arremessa um homem que tenta estrangulá-lo, usando o impulso dele para tal. | Tex Ouro #1.

[Marcial] Tex intercepta um golpe de pá de um homem, usando seu impulso para puxar o agressor e por fim usando a própria pá contra ele. | Tex Ouro #1.

[Marcial] Tex sequer é surpreendido por pessoas tentarem jogar terra nos olhos dele no meio de uma luta, de tanta experiência que tem. | Tex Ouro N/C.

[Marcial] T ex quebra um estrangulamentoexecutado num homem que está numa posição montada com ele. | Tex Ouro #1.

[Marcial] Tex usa o impulso de um homem que se lança nele para arremessá-lo, com tanta força que ele quebra a mesa onde cai. | Tex Ouro N/C.

[Marcial] Tex utiliza a energia cinética de um guerreiro índio que cavalga sob ele com uma lança, para empalar a lança no chão e usá-la de alavanca para arremessar o guerreiro para longe. | Tex Ouro #4.

[Marcial & Equilíbrio] Quando um oponente o agarra pelas costas, Tex o usa de apoio para chutar um agressor. | Tex Ouro #1.

Outros

[Geral] Tex é dito como um dos rangers mais habilidosos por Wess. | Tex #94.

[Arremesso] Tex arremessa facas precisamente bem no meio da garganta de pessoas no meio de um tiroteio. | Tex Ouro N/C.

[Experiência] Tex constata que ele e Kit já enfrentaram muitas pessoas com poder similar aos Filhos da Noite, no caso, ilusionista, e nota as fraquezas desse tipo de poder, ao ponto que ele está acostumado a lidar com eles. | Tex Ouro #30.

[Herbologia] Tex distingue capim de hierba mala, uma planta muito similar, só de olhar. | Tex Ouro N/C.

[Investigação] Tex, Kit Carson e Kit Willer tem olhos precisos, rapidamente identificando as menores pistas que concluem que Andy Holt é um alter-ego. | Tex Ouro N/C.

[Ladinagem] Tex sabe destrancar portas com uma faca. | Tex #94.

[Laço] Tex enlaça um cavalo por baixo das pernas dele, enquanto ele ainda está correndo, e ainda sem machucá-lo. | Tex Ouro #3.

[Planejamento] Tex causa um desabamento e cria pegadas e pistas falsas para dispersar perseguidores, os fazendo acreditar que ele e Kit foram soterrados. | Tex Ouro #30.

[Planejamento] Tex, ao ser perseguido, continua fugindo até escolher um terreno cheio de rochas e rios, para conseguir realizar um perímetro defensivo excelente e difícil de se invadir. | Tex Ouro #30.

[Rastrear] Mesmo rangers aleatórios conseguem perseguir trilhas com eficácia. | Tex #94.

[Rastrear] Tex, só de ver pegadas, consegue avaliar o tipo de calçado usado, o peso que a pessoa carregava, as circunstâncias e afins. | Tex #94.

EQUIPAMENTO

[Revólver] Os tiros de revólver de Tex facilmente penetram armaduras de metal. | Tex Ouro N/C.

Observações: Quando não tivermos certeza da edição, usaremos a expressão N/C.

Fontes: extraídos das edições Tex Ouro de 1 a 30, Tex 1ª edição nº 94.

Fonte: https://liberproeliis.fandom.com/pt-br/wiki/Tex_Willer

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Indios brancos, da ficção a vida real

Essa história foi publicada pela primeira vez no Brasil nos Tex 60 e 61 de fevereiro e março de 1975 pela Editora Vecchi licenciada pela Sergio Bonelli Editore. Rick Anders, agente da Pinkerton, conta uma comovente história sobre Joseph Foster e sua mulher, que tiveram seu filho raptado durante confronto com Kiwoas, na fronteira, 20 anos atrás. Rick pede então a ajuda de Tex para encontrar o garoto, obtendo êxito quando toca no ponto sagrado para Tex e Carson: o amor de uma mãe pelo seu filho. A partir daí, Tex e Carson iniciam uma emocionante jornada pelas pradarias e desertos atrás do jovem Tom.

Tex, Carson e Rick Anders entram em choque com traficantes durante sua procura ao filho dos Foster. Shafter, um facínora que está à frente dos traficantes, tenta de todas as maneiras liquidar nossos heróis e os enviar para as Pradarias Celestes, mas descobre que esta é uma missão ingrata. Depois de muitas encrencas eles localizam a aldeia, mas os guerreiros do chefe Lone Wolf estão prontos para a guerra.

Quando finalmente encontram Cabelos Amarelos, que um dia foi o pequeno Tom, Tex e seus amigos descobrem que ele já interiorizou todos os modos de vida da cultura indígena, e já fez a escolha do seu futuro.

Assim como na ficção, em plena colonização do Estados Unidos da América teve casos semelhantes na vida real, como o do indio branco de origem alemã por nome de Lehmann, Herman (1859–1932).

Lehmann, imigrantes alemães, nasceu em 5 de junho de 1859, perto de Loyal Valley, no sudeste do condado de Mason. Seus pais se casaram no Texas em 1849; depois que seu pai morreu em 1864, sua mãe se casou com Philipp Buchmeier (Buchmeyer) em 1866. Em maio de 1870, quando ele nunca tinha ido à escola e falava apenas alemão, Herman, de quase onze anos, e um irmão mais novo, Willie, foram capturados por ataques apaches. ; duas irmãs mais novas que estavam com eles não foram levadas.

Willie escapou e voltou para casa cerca de nove dias depois. Herman foi adotado por seu captor Apache, Carnoviste, e iniciado nos rigores da vida indígena primitiva. Ele passou por um duro treinamento tribal e iniciação, tornou-se um guerreiro e participou de expedições contra os Texas Rangers., Comanches, mexicanos e colonos brancos, indo com a tribo desde as montanhas Guadalupe, no Novo México, até a região de Mason County-San Saba e até o México. Depois que Carnoviste foi morto e o próprio Lehmann matou um curandeiro apache, ele passou um ano sozinho nas planícies do oeste do Texas antes de se juntar aos Comanches, por quem era conhecido como Montechena (Montechina); ele também foi chamado várias vezes de En Da e Alamán. Com os Comanches, ele lutou contra os Tonkawas e a Cavalaria dos Estados Unidos, e novamente participou de ataques indianos. Ele estava com o último remanescente Quahadi que se juntou à reserva em Fort Sill. Ele foi adotado por Quanah Parkermas acabou sendo reconhecido como um cativo branco e forçado a retornar em maio de 1878 para sua família no Texas, que o considerou morto durante os oito anos em que viveu com os índios.

Em casa, ele se recusava a comer carne de porco ou a dormir na cama e envergonhava a família ao aparecer às vezes diante dos hóspedes do hotel de sua mãe com o corpo pintado, vestido apenas com leggings, calças e penas. Ele assustou uma reunião de avivamento com uma dança indiana, pensando que a congregação estava orando por chuva. Seu irmão Willie o impediu de matar bezerros e porcos dos vizinhos e de roubar cavalos de fazendas vizinhas. Ele reaprendeu alemão, aprendeu inglês, fez vários biscates, tentou por um único dia frequentar a escola e trabalhou como motorista de trilha. Embora nunca tenha se adaptado totalmente à sociedade branca, Herman aceitou seu papel na comunidade de Loyal Valley, e sua natureza descontraída e bom humor parecem ter feito dele muitos amigos. Depois que um casamento anterior infeliz terminou em divórcio ele se casou com Miss Fannie Light em 1890 e o casal teve dois filhos e três filhas. Mais tarde, como Comanche, ele recebeu terras de Oklahoma do governo dos Estados Unidos e passou grande parte do tempo com seus irmãos vermelhos.

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DESMISTIFICANDO O VELHO OESTE (WESTERNS AMERICANOS)

Ney Bellas

Ney Bellas

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Os WESTERNS, filmes de FAROESTE ou simplesmente BANG BANGS Foi um gênero de filmes que durou muitas décadas e revelou muitos bons atores que se tornaram lendas assim como seus personagens. E assim como eu, muitos gostaram e ainda gostam desse gênero.

MAS ERAM TODOS ELES FICTÍCIOS?

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01-Bat Masterson (William Barclay Masterson) – Nascimento: 02/11/1853 – Morte: 25/10/1921 aos 67 anos.02-Buffalo Bill (William Frederick Cody) – Nascimento: 1846 – Morte: 1917 aos 71 anos.03-Doc Holliday (John Henry Holliday) – Nascimento: 14/08/1851 – Morte: 08/11/1887 aos 36 anos.04-Wyatt Earp (Wyatt Berry Stapp Earp) – Nascimento: 19/03/1848 – Morte: 13/01/1929 aos 81 anos.05-Wild Bill Hickock (James Butler Hickock) – Nascimento: 25/05/1837 – Morte: 02/08/1876 aos 39 anos.06-General Custer (George Armstrong Custer) – Nascimento: 05/12/1839 – Morte: 25/06/1876 aos 37 anos.07-Billy The Kid ou “Billy, o garoto” – (William Henry Bonney ou Henry McCArty) – Nascimento: 23/11/1859 – Morte: 14/07/1881 aos 21 anos.08-Jesse James (Jesse Woodson James) – Nascimento: 05/09/1847 – Morte: 03/04/1882 aos 34 anos.09-Butch Cassidy (Robert Leroy Parker) – Nascimento: 13/04/1866 – Morte: 03/11/1908 aos 42 anos.10-Sundance Kid (Harry A. Longabaugh) – Nascimento: 1870 – Morte: 03/11/1908 aos 38 anos.11-Johnny Ringo (John Peters Ringo) – Nascimento: 03/05/1850 – Morte: 13/07/1882 aos 32 anos.

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Índio Gerônimo – Nascimento 16 de junho de 1829
Morte 17 de fevereiro de 1909 (79 anos)Líder indígena da América do Norte

As histórias do velho oeste sempre fascinaram desde dos primórdios clássicos hollywoodianos de western e as versões debochadas do spaghetti italiano, bem como as séries de TV norte-americanas de bang-bang realizadas entre as décadas de 1950 e 1960 que deixavam cada vez mais apaixonados durante décadas e até os dias de hoje.

A princípio todos aqueles heróis clássicos das séries de televisão e cinema norte-americanos iludiam com a aquela falsa imagem de mocinho quase perfeito e incorruptível e sua forma distinta de se vestir, cavalgar, lutar e atirar. Aos poucos versões alternativas foram surgindo, mais realistas e sombrias, como as dos bang-bang italianos, que não tratavam os mesmos personagens com tanta elegância e os apresentava como personagens de caráter duvidoso, mas ainda assim, justiceiros. Essas versões mais “sujas” me fizeram questionar sobre o verdadeiro perfil de tais figuras históricas e lendárias; assim tive que recorrer aos livros, documentários, filmes biográficos e atualmente a internet para chegar o mais próximo da verdade sobre os meus antigos heróis que também faziam parte do universo das revistas em quadrinhos que, aliás, eu também curtia bastante como Tex, Zardoz entre outros. Abaixo uma relação de alguns personagens do velho oeste com seus respectivos nomes de batismo, data de nascimento e morte; e em seguida, um breve comentário sobre cada um.

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Chefe Touro Sentado
(1831-1890)

Desmistificando antigos heróis… Contando um pouco da história de cada um deles:

É comum pensar que certos personagens dos velhos filmes de bang-bang são fictícios, mas na verdade tais mocinhos e bandidos realmente existiram. É claro que nem todos foram realmente “mocinhos” e tão valentes ou infalíveis como dizem as lendas, como também alguns “bandidos” não se tornaram fora da lei por simples opção ou por pura malvadeza. Alguns assaltantes de bancos famosos, como Jesse James, foram praticamente empurrados para o crime devido a Guerra Civil americana.

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Jesse James (Jesse Woodson James)
Nascimento: 05/09/1847 – Morte: 03/04/1882 aos 34 anos

Jesse James e seu irmão Frank foram o terror por muitos anos para as companhias férreas intercontinentais, que praticamente expulsavam o agricultores de suas fazendas para dar passagem aos trilhos, e para os bancos no Missouri. Mas antes de se tornar um fora-da-lei Jesse era agricultor e ajudava seu pai administrar suas terras de 100 acres, e após a morte deste, Jesse tomaria as rédeas no comando do rancho. Explodindo a Guerra de Secessão entre o Norte dos casacas azuis representando a União contra o sul rebelde dos confederados ou casacas cinzas, do qual fazia parte os James, e a inesperada morte de sua mãe, o levaram a abandonar o rancho para combater os nortistas através de guerrilhas; daí Jesse e Frank se ingressaram em bandos (como o de Quantrill) que se diziam guerrilheiros mas que na verdade acabaram por se tornar apenas fora-da-lei, assassinos e assaltantes de bancos e trens pagadores, mesmo após o término da guerra com a derrota do sul rebelde. Jesse James, temido por sua pontaria ao atirar, teria sido assassinado em sua própria casa quando subia numa cadeira para limpar um quadro na parede, estava desarmado e foi baleado na cabeça por um covarde e seu irmão que queriam se integrar ao bando de James para um último “trabalho”. Na verdade a dupla assassina se aproximou de Jesse James com a intenção de assassiná-lo em busca de fama e recompensa. Com sua morte, Jesse James conquistou um status próximo ao de mártir e até hoje é venerado pelos sulistas.

Outro bandido famoso e que caiu na graça popular foi Billy The Kid. Sua área de atuação era mais concentrada no sul da Califórnia e norte do México, tendo uma vila próxima da fronteira para onde se refugiava quando as coisas apertavam. Billy teria começado sua carreira criminosa ainda criança, daí o “kid” no nome, com pequenos furtos, roubo de cavalos, até alcançar a posição de assaltante de bancos e pistoleiro. Billy, o garoto, além do carisma era também conhecido pela sua boa mira, dizem que quando lançava uma moeda no ar, atirava na mesma e a acertava seis vezes sem deixá-la cair ao chão. Mas é notória sua impiedade, pois atirava a sangue frio contra os que considerava inimigos mesmo rendidos. Sua popularidade e imagem de “Robin Hood” do Novo México se deve, sobretudo, às ações de Billy contra os xerifes corruptos que atormentavam os pequenos fazendeiros e rancheiros da região, mas há versões em que se afirma que não partilhava de seus furtos com ninguém a não ser com os comparsas de crimes. A sua simpatia pela cultura mexicana era notória, apreciava a culinária, a música, a tequila e as mulheres também, com as quais fazia muito sucesso. Após muitos assaltos, prisões e fugas, Billy teria sido morto numa fazenda em Fort Summer, por um ex-companheiro de guerrilhas que fora designado delegado federal pelo governador, seu nome: Pat Garret. Segundo Garret, ele adentrou no quarto de Billy e o esperou próximo à sua cama na escuridão, quando este passa pela porta indagando sobre quem seriam os dois homens desconhecidos que estavam lá fora, Garret o alvejou no peito por duas vezes sem a mínima chance de reação por parte de The Kid.

Pat Garret tinha sido perdoado pelo estado pelos crimes passados em troca da captura ou morte de Billy the Kid. Versões não oficiais dizem que os dois, Billy e Pat, simularam a morte de Kid para que ele nunca mais fosse caçado pela lei e que este teria morrido de velhice. Um idoso de 90 anos morreu em 1950 afirmando para a imprensa ser o verdadeiro Billy The Kid, mas nunca se comprovou a veracidade de suas afirmações. No início da década de 2000 as autoridades do Novo México e do Texas colheram dados dos restos mortais de Catherine Autrim, mãe de Billy e morta em 1874, e do velho misterioso conhecido como Brushy Bill Roberts para um tira-teima. Se fosse confirmado que Brushy Bill era realmente Billy The Kid, Pat Garret seria lembrado como um dos maiores fraudadores da história. O resultado ainda não foi divulgado. A verdade é que o corpo de Billy teria sido enterrado por camponeses e seu túmulo nunca foi identificado. Garret gozou muito tempo da glória de executor de Billy The Kid, mas para seu azar, foi morto com um tiro na nuca anos depois em virtude de uma disputa de negócios mal resolvida.

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Butch Cassidy (Robert Leroy Parker)
Nascimento: 13/04/1866 – Morte: 03/11/1908 aos 42 anos.

Uma dupla de bandidos e assaltantes de bancos mais lembrada foi a de Butch Cassidy e Sundance Kid que atuavam junto ao bando denominado The Wild Bunch. Quando a lei começou a persegui-los implacavelmente, o bando foi desfeito e a dupla resolveu a fugir para a América do Sul, deixando seus rastros pela Argentina, Peru, Chile e Bolívia onde continuaram a praticar seu ofício principal: roubos à mão armada. A namorada de Sundance, a belíssima Etta Place os acompanhou, mas retornou aos EUA após adoecer. Mas por serem tipicamente gringos se viram afamados prematuramente; assim foram reconhecidos ao se hospedarem numa pensão em San Vicente depois de efetuarem um assaltado à funcionários de uma empresa que carregavam milhares de pesos para um pagamento de trabalhadores locais. Os dois foram cercados por uma tropa do exército boliviano e foram massacrados sem piedade. Mas há controvérsias sobre a morte da dupla, pois os dois norte-americanos (ou gringos) supostamente mortos pelos soldados foram enterrados por lá mesmo sem uma identificação oficial. Numa versão alternativa se diz que durante o cerco, um deles foi seriamente ferido e recebeu um tiro de misericórdia do companheiro que em seguida se suicidou com um tiro na cabeça. Há outros relatos em que ambos teriam fugido de volta para os Estados Unidos e vivido na clandestinidade com outras identidades. Sundance Kid que tinha fama de hábil pistoleiro mas que nunca teria assassinado ninguém durante seus inúmeros roubos junto à Butch, teria adotado o nome William Henry Long e falecido realmente em 1936.

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Wild Bill Hickock (James Butler Hickock)
Nascimento: 25/05/1837 – Morte: 02/08/1876 aos 39 anos.

Na turma dos “heróis” eu destacaria Wild Bill Hickock, um autêntico pistoleiro e aventureiro que às vezes carregava uma insígnia de delegado no peito. Um apelido que Bill detestava era o de “Duck Bill” (Bill, o pato) em referência ao seu grande nariz pontiagudo, mas o que o tornou famoso foi seu apelido de “wild” (selvagem), que não era de graça, pois não fugia de uma boa briga, quer seja com os punhos, facas ou contra um ou mais homens. Consta que chegou a matar com seu punhal um urso pardo durante uma viagem quando condutor de diligência, ao ser surpreendido pelo animal enquanto descansava; era um exímio atirador e desconhecia o medo, mesmo que nos últimos anos de sua vida tivesse suas vistas prejudicadas por um glaucoma, o que aparentemente não teria diminuído sua eficiência como pistoleiro. Seu problema nas vistas era o que o obrigava a nunca ficar de costas ou de lado para uma porta ou provável oponente, principalmente num jogo de cartas, pois sua visão periférica tinha sido afetada. Ironicamente Wild Bill, morreria por um tiro na nuca dado à traição, enquanto jogava pôquer, por um ilustre desconhecido que se aproximou pela porta dos fundos sem que Wild Bill percebesse. Hickock teria começado sua carreira de aventureiro como condutor de diligências que atravessavam territórios indígenas hostis, passou em seguida servir ao exército como “scout” (guia ou batedor), caçador de bisões (e não búfalos), delimitador de fronteiras, participou da Guerra de Secessão defendendo a União (ou os “casacas azuis”), foi delegado de fronteira, pistoleiro habilidoso (sacava ambas as armas – modelo colt navy – invertidas na cintura ao mesmo tempo) com uma lista extensa de vítimas e jogador profissional. Teve um caso amoroso com a famosa pistoleira, condutora de diligências e também jogadora de cartas, Jane Calamity (Jane Calamidade); e para completar, Wild Bill era viciado em ópio, que era somente o que o fazia relaxar, além do pôquer. Hickock tinha uma fama que realmente era merecida, normalmente quem se colocou à sua frente em desafio se deu mal, e geralmente eram bandidos ou pistoleiros em busca de fama. Wild Bill chegou a ir para o leste onde ficaria em paz e longe das provocações e desafios, onde participaria do circo do velho oeste montado pelo lendário e aposentado Buffalo Bill. Só que não se adaptou às luzes fortes daquele “teatro” e voltou ao oeste. A ironia é que o destino quis que Bill fosse assassinado pelas costas por um covarde que o perseguia como um abutre e que alegou ter vingado o pai assassinado por Hickock (ou em outra versão, a mãe desonrada pelo mesmo).

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Wyatt Earp (Wyatt Berry Stapp Earp)
Nascimento: 19/03/1848 – Morte: 13/01/1929 aos 81 anos

Outro destemido memorável seria Wyatt Earp. Este foi um dos poucos a exercer a lei e ordem no velho oeste e morrer de velhice. Wyatt tinha uma personalidade forte, quase arrogante, era para alguns um exímio jogador de cartas, e para outros junto a Doc Holliday, um trapaceiro; de qualquer forma foi também administrador de salões de jogos e, dizem as más línguas, que recebia percentuais dos lucros de comerciantes das comunidades nas quais os Earp exerciam a lei, como também recebia honorários da companhia de diligência Wells Fargo em troca de garantia e proteção a seus transportes e dos poderosos comerciantes de gado que contavam com punição rigorosa dos irmãos Earp aos fazendeiros ladrões de gado que comercializavam seu produto clandestino à preços abaixo do mercado prejudicando os grandes produtores; e para completar sua fonte de renda Wyatt ainda exercia a função de delegado federal, posto que lhe dava carta branca para agir como bem entendesse. Na aposentadoria como homem da lei Wyatt deu prosseguimento ao seu dom para negócios insistindo em salões de jogos e mineração no Alaska. A principal característica de Wyatt como “lawman” não era simplesmente a de bom atirador, apesar da fama de seu famoso colt de cano longo, mas também a de autoridade disciplinadora, pois como delegado não tolerava arruaças, e com o auxílio de sua equipe bem dirigida controlava os cowboys bêbados e “bandoleiros” nas cidades por onde passou como Dodge City, Tombstone e Kansas City. Wyatt se saiu ileso de seus confrontos, na verdade sem um arranhão, mas seus irmãos pagaram caro pela fama do Earp mais notório. O caçula dos Wyatt, Morgan, morreu assassinado covardemente e Virgil foi seriamente ferido e ficou com um braço inutilizado ao ser também baleado por bandidos em busca de vingança contra os Earp. Wyatt não descansaria enquanto não pegasse os responsáveis e junto ao seu outro irmão Warren Earp, Doc Holliday e outros agentes, perseguiram o resto do bando até capturá-los ou matá-los; a campanha foi conhecida como “A Vendetta de Wyatt Earp”. Tudo isso ocorreu devido a um fato anterior que deixou Wyatt Earp realmente famoso, o duelo com o bando dos Clanton, misto de vaqueiros e bandoleiros, no O. K. Curral, em Tombstone. Wyatt Earp teve ao seu lado seus irmãos Virgil e Morgan e o famoso pistoleiro Doc Holliday, talvez o mais rápido e letal pistoleiro que já existiu na época, segundo o próprio Wyatt.

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Doc Holliday (John Henry Holliday)
Nascimento: 14/08/1851 – Morte: 08/11/1887 aos 36 anos

Doc Holliday foi uma figura muito interessante, dentista formado, era viciado em cartas de onde tirava seu sustento, mas também era culto e elegante, falava fluentemente, latim, grego e francês. Era também conhecido por sua inteligência, sarcasmo e frieza com que se safava de situações de perigo. Doc usava o seu colt 45 invertido na altura da cintura do lado esquerdo sempre coberto pelo terno, tinha sempre no bolso do colete uma pequena derringer de dois tiros para emergências, sem falar na faca estrategicamente acondicionada na bota ou nas costas na altura da nuca. Holliday Sofria com uma tuberculose desde criança e dependia do whisky para se aliviar, e assim, por recomendações médicas teve que se mudar para o Oeste, no Arizona, em busca de ar mais seco que amenizaria os sintomas de sua doença. Mas ele parecia atrair encrencas para o seu lado, ainda mais com sua amante “Big Nose” Kate por perto, e apesar de ter se metido em inúmeras confusões, não morreu baleado como era de se esperar e sim de complicações da tuberculose, ainda muito jovem, num leito de um hospital onde teve a companhia confortadora do fiel amigo Wyatt Earp. Doc teria saído ferido no duelo no O. K. Corral, apesar de sua participação ter sido decisiva, mas se recuperou prontamente. Há uma versão não oficial de que Holliday teria matado Johnny Ringo após o tiroteio em Tombstone, com único tiro na cabeça num duelo à parte.

Johnny Ringo, também conhecido como “The King of the Cowboys” (o rei dos vaqueiros) era um pistoleiro mal afamado não por suas proezas com suas armas, mas por um ou outro assassinato e pelas suas bebedeiras e arruaças, principalmente ao trabalhar como vaqueiro e pistoleiro para o bando dos Clanton, rechaçada pelos Irmãos Earp.

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Bat Masterson (William Barclay Masterson)
Nascimento: 02/11/1853 – Morte: 25/10/1921 aos 67 anos

Outro pistoleiro famoso e também apreciador de um bom jogo de cartas foi Bat Masterson. O “bat” (morcego) em seu nome é devido ao fato de um mamífero da espécie ter sobrevoado na igreja quando do seu batismo, mas também há uma versão de que simplesmente se trata de uma referência à sua bengala, em inglês “bat”, de bastão. Masterson tinha como característica o uso de um chapéu coco e a bengala que poderia lhe servir como um meio de defesa ou ataque. Seu colt 45 de cano curto era usado invertido na altura da cintura no lado esquerdo. Ele foi caçador de bisões, batedor do exército, delegado de fronteira e delegado federal, mas foi mais discreto em termos de façanhas em comparação ao amigos Wyatt Earp e Doc Holliday. Chegou a atuar como auxiliar de Wyatt em Dodge City nas campanhas pela imposição de lei e ordem no velho oeste. Após um episódio obscuro em resultou na morte de seu irmão Ed Masterson que era delegado em Dodge City em 1878, Bat resolve deixar de vez a vida de pistoleiro e jogador e vai para o leste onde exerceu as funções de colunista de esportes de jornal em Nova Iorque e posteriormente de deputado federal apoiado pelo Presidente Roosevelt até morrer do coração na sua velhice.

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Buffalo Bill (William Frederick Cody)
Nascimento: 1846 – Morte: 1917 aos 71 anos

Buffalo Bill, como mencionei anteriormente, era amigo de Wild Bill Hickock e teve um início de carreira semelhante. Foi carteiro para a Poney Express, ofício que era uma tremenda aventura, pois atravessava extensos territórios hostis, só parando em postos de apoio para a troca de cavalos. Foi ferroviário, batedor para o exército, e finalmente exerceu o ofício que lhe trouxe fama, a de caçador de bisões (apesar de seu apelido “Búfalo” Bill). Bill ajudou a exterminar os bisões nas pradarias e de tabela milhares de índios que dependiam dos animais para sobreviver. Personagens como Buffalo Bill ficaram mal vistos posteriormente pelos defensores da preservação da vida e ambientes selvagens. Um fato que marcou sua trajetória foi um duelo no qual matou à faca Yellow Hand (Mão Amarela), um líder guerreiro temido. Na quase terceira idade Buffalo Bill resolveu montar um circo no leste, The Buffalo Bill’s Wild West Show, no qual ilustrava suas aventuras vividas no oeste selvagem. Buffalo Bill excursionou com o show até pela Europa para exibições concorridas, mas tornou-se uma caricatura de si mesmo; devido a calvície chegou até usar uma peruca loira, tornou-se alcoólatra e morreu senil, rabugento e decadente na sua velhice.

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General Custer (George Armstrong Custer)
Nascimento: 05/12/1839 – Morte: 25/06/1876 aos 37 anos

Por fim, outro famoso e polêmico personagem foi o General Custer. Por muito tempo foi considerado um herói, o destemido líder da 7ª cavalaria de 268 homens que foi massacrada e humilhada por mais de 1.000 guerreiros indígenas liderados pelos chefes Touro Sentado (Sitting Bull) e Cavalo Louco (Crazy Horse). Mas na realidade Custer era um sujeito ambicioso politicamente, queria varrer os índios do oeste selvagem e com isso se promover o suficiente para um dia se tornar presidente dos Estados Unidos da América. O lendário general foi responsável por massacres de mulheres, crianças e velhos indígenas que lhe reputou o título nada honroso, o de “carniceiro”. Sua arrogância e auto-suficiência o levaram para o cerco no vale Little Big Horn, no estado de Montana, onde sua cavalaria foi atraída estrategicamente para ser exterminada sem piedade por uma coligação de guerreiros Lakota, Sioux e Cheyenne. Custer querendo ficar com a possível glória pela vitória não quis esperar por reforços e ironicamente o reconhecido estrategista militar descobriu tardiamente que os índios que tanto perseguia também sabiam desenvolver táticas mortais em batalha; e a fama de Custer se deve justamente à sua maior derrota, já que não se tem algum registro de algum feito significativo dos “cabelos dourados” na história do velho oeste, a não ser da sua participação na Guerra de Secessão. Há versões que relatam que muitos dos soldados da 7ª Cavalaria estavam com uma perfuração de bala nas têmporas indicando suicídio, inclusive o próprio Custer, que alguns historiadores afirmam que foi achado com o corpo limpo e desnudo e com uma expressão incrivelmente serena. Alguns militares teriam sido escalpelados ainda vivos durante a batalha.

Todos estes personagens reais e históricos tiveram suas vidas e façanhas registradas em livros, filmes e documentários, ainda que na maioria as versões tendessem mais para a ficção romântica de contos sobre mocinhos e bandidos; de qualquer maneira, a meu ver, suas reais biografias já são dignas de atenção e estudo, pois descobrimos que tais personagens eram também falíveis. Alguns de caráter questionável e outros que na frieza arrogante de seus atos violentos escondiam, em sua essência, um misto de insegurança e covardia; ou seja, meros seres humanos como nós. Talvez por isso suas histórias nos atraem tanto.

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Texto: Edson T. Silva Junior

O Clube Tex Brasil dá as boas vindas ao artista Pedro Mauro

Pedro Mauro estreia como desenhista de uma história do nosso querido  Tex, o pai da trilogia “Gatilho” foi confirmado e estará fazendo parte do staff da Sergio Bonelli Editore nas pranchas do ranger mais temível pelos bandido e mais querido pelo amantes de faroeste. Com informação anunciada durante o painel da Mythos HQ no Gibi SP Festival.

O jornalista Thiago Gardinali revelou, meses atrás em suas redes sociais, que havia estado com o desenhista na sede da Sergio Bonelli em Milão, na Itália, para fechar o contrato. Mas a produção da HQ foi mantida em sigilo, sendo revelada somente agora no painel da Mythos, que é a principal editora brasileira que publica atualmente as aventuras do ranger no Brasil.

“Agora, minha missão será a de levar pessoalmente as páginas originais dessa fantástica aventura até o curador e editor de Tex, Mauro Boselli, para que ela seja publicada na Itália e, depois, chegue ao Brasil”, escreve Gardinali, acrescentando que, em breve, mais detalhes dessa “HQ épica” serão divulgados.

Pedro Mauro nasceu em Nova Europa, interior de São Paulo. Seu primeiro trabalho com histórias em quadrinho foi uma série de faroeste para a editora Taika (SP) em 1970. Criou e desenhou o personagem Pancho por dois anos.

Depois migrou para o mercado publicitário como ilustrador, em agências de São Paulo e Nova Iorque, onde viveu por doze anos. Voltou a desenhar HQs em 2014, iniciando sua colaboração com a Sergio Bonelli Editore (Itália), desenhando dois episódios de Adam Wild, o álbum “Mugiko” e quatro episódios da série “Cani Sciolti”, todos com Gianfranco Manfredi. Neste período ilustrou também um álbum da série “L´art du Crime”, de Marc Omeyer e Olivier Berlion para a Editora Glénat (França).

Entre 2017 e 2019, Mauro lançou independentemente a trilogia “Gatilho” (“Gatilho”, “Legado” e “Redenção”) com roteiro de Carlos Stefan. Em 2021, a trilogia foi lançada em cores pela Editora Pipoca e Nanquim em uma edição definitiva compilada. Também neste ano, colaborou com sua arte para um projeto da DC Batman: The World. “O procurador” (2022), western com roteiro de Manfredi para a Pipoca e Nanquim é outro trabalho desse quadrinista brasileiro.

Créditos das imagens: Divulgação / Internet / Tex Willer Blog